quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Com lápis e caderno na mão eu me desfaço, já não sou mais eu, me perco em pensamentos e sentimentos que nem minha própria mente e capaz de compreender, apenas o lápis me compreende, transmitindo fielmente meus quereres para a folha, pois essa é minha válvula de escape para tudo, só assim que me liberto desta prisão sufocante que é a vida. As vezes sinto-me como se eu fosse um pássaro preso em uma gaiola, mas que nem por isso deixa de cantar e mostrar como é bela sua voz, outras vezes sinto-me um pássaro que voa livre sem destino, nem tino. Escrever é algo constante, escrevo quando a felicidade em mim habita, ou quando a tristeza me abate, quando os sorrisos são evidentes em meu rosto, ou quando a saudade meu peito invade. Quando eu escrevo, eu sinto que posso dominar o mundo, sinto que posso viver melhor e respirar um ar puro sentindo apenas a leveza das palavras. Posso ser morte, ou vida, posso ser sóbrio, ou louco, posso ser tudo e mais um pouco, posso ser você, ou o mundo, basta apenas escrever para ludibriar minha mente, e tornar-me dono dos meus quereres.

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